domingo, 30 de outubro de 2016

Benjamin Franklin, queria poupar velas

Entrámos na hora de inverno e já estou em descontrolo funcional. Dormir mais uma hora não é uma realidade porque o organismo está habituado a um regime muito próprio e não é o relógio que o vai alterar porque sim! Mudar a hora não é o melhor para a nossa saúde, pois a poluição aumenta e os resíduos energéticos são maiores, assim como as pessoas também se sentem mais tristes e deprimidas.
Esta mudança é mais um exemplo do interesse económico e financeiro, que vigora no mundo, em detrimento dos dirigidos á promoção da saúde!
Existem estudos que defendem a permanência do horário de verão o que significaria que os relógios se manteriam inalterados e com toda a certeza povos bem mais humorados!

Não se esqueçam que a próxima alteração é já no dia 26 de Março de 2017. A seguir ao Natal, é um salto de pardal, lá diz o povo!

domingo, 23 de outubro de 2016

Os cães nunca morrem, dormem junto ao nosso coração

Enfrentar a morte de um animal é ter que passar por um luto muito similar ao que passamos quando perdemos uma pessoa. Falar nestes termos será incompreensível para muitos, já que alguns não entendem a importância que os animais podem chegar a ter nas nossas vidas. Mas, provavelmente, essas pessoas não me vão ler!
O vazio provocado pela perda de grande parte da nossa alegria é um abismo que, antes, era recheado de felicidade quotidiana, fazendo parte da nossa rotina e, às vezes, até mesmo de nosso alívio emocional.
Nunca pedem nada em troca. Só um amor que não entende de egoísmos, só uma carícia ao chegar a casa, um olhar cúmplice, um espaço no sofá.  Os animais de estimação não sabem do passado ou do futuro, mas compreendem e têm interiorizada essa linguagem universal que, às vezes, nós esquecemos:  as emoções.
É o cúmplice mais fiel das nossas carícias, companheiro que se aninha aos pés ou em cima da cama.  O primeiro a acordar e o último a quem damos as boas noites. É o velhinho da casa que sabe ler, com o seu olhar, a tristeza, ao mesmo tempo que a afastava.
O seu vazio nuca poderá ser preenchido e por mais que tentemos nunca o próximo será igual ao anterior!
 Haverá uma fase de negação, outra de raiva, outra de tristeza até que, finalmente, apareça a aceitação.
Chore o quanto o precisar e tenha sempre em conta o resto dos membros de sua família.

Evite uma coisa: sentir-se culpado.



"Os cães nunca morrem, dormem junto ao nosso coração. Não sabem como fazê-lo. Se cansam, ficam velhos e os ossos doem. É claro que não morrem. Se o fizessem, não iriam querer sair para passear sempre…"

– Ernest Montague –

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

O Nobel da Literatura.............não

Mais um Nobel da Literatura foi atribuído e não gostei. Não sou escritora nem tenho pretensão a tal, mas ainda consigo distinguir "literatura" de "escrita de letras de musicas". Gosto das músicas, das letras da voz de Bob Dylan, mas então vamos lá criar um Nobel para estas características e não desvalorizem a escrita literária. Gosto de ler e quero continuar a ler, independentemente de serem autores que tenham sido galardoados ou propostos para tal, mas por favor, não deturpem a finalidade do prémio.
Não acredito que não houvesse realmente uma obra literária merecedora do prémio na sua essência!